Cafeteria Cafezal | CCBB São Paulo

Esse post NÃO é um publieditorial.

Um dos melhores passeios pelo centro de São Paulo, em minha humilde opinião, é se afastar um tanto da bizarra Praça da Sé e seguir entre as calçadas movimentadas que levam a esquina da rua Álvares Penteado com a rua Quitanda, onde se localiza o histórico prédio construído em 1901 para abrigar a sede do Banco do Brasil, e o qual foi reformado/restaurado a pouco mais de dez anos para abrigar o CCBB, ou Centro Cultural Banco do Brasil, para os desavisados.

A arquitetura do lugar é, sem dúvidas, jubilosa aos olhos. O neoclássico das colunas, misturado ao piso de mosaico e as pedras de mármore (suponho), permite que quem saiba apreciar tais detalhes passe tanto de tempo observando a construção, tal qual aquele que deseje visitar uma das exposições.

Recentemente visitei as exposições “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos” e “Visões na coleção Ludwig”. Mas, além da galeria, o lugar possuí também cinema, teatro, música, além de um educativo incrível. E, o melhor, as atrações são gratuítas.

Entre uma exposição ou outra, minha dica é visitar um dos espaços que servem café no lugar. A Cafeteria Cafezal fica logo no priso de acesso a rua, e possui um ambiente acolhedor, com mesinhas próximas e bem iluminadas. Para quem preferir, pode também ficar mais afastado, em uma das poltronas próximas a lojinha CCBB, observando o movimento e a arquitetura.

Se gosta mesmo de café, deve pedir um coado. O café denominado Arte, tem um ótimo aroma, doce, aveludado, com um levíssimo sabor de chocolate e castanha. Outra boa pedida é o Martins Café, o qual por cinto dinheiros, você aprecia o sabor de um bom grão paulista e o qual pode escolher uma das especiarias para incrementar a bebida. Há as opções de noz moscada, cardamomo, canela e anis. Foi experimentando este café que passei a colocar canela no meu corriqueiro café feito em casa e recomendo para quem que goste do tempero.

O atendimento do lugar é muito bom, os preços bem na média, se comparados com outros cafés da região. Não estou falando dos coados do boteco da esquina, mas de cafeteiras como o Orange Café e o próprio café do Pateo do Colégio. Vale pelo passeio ao espaço e pelo gostinho amargo da bebida na boca.

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Este post é o primeiro do projeto Guia do Café, onde pretendo reunir uma série de dicas sobre lugares em São Paulo e Grande ABC, que servem o café nosso de cada dia com qualidade e bom serviço. Espero que tenha gostado da ideia e do post. Aliás, esta semana tomei vergonha na cara e atualizei o a lista dos blogs que leio e amo. Dá uma passadinha lá!